Em alguns momentos raros na minha vida eu adoro ir para uma livraria e escolher um livro qualquer apenas pela capa e o nome, sabe? Aquele livro que se destacou de todos os outros na estante da loja e que não consigo imaginar as coisas que encontrarei dentro dele. Começar a ler um livro sem antes saber completamente nada sobre ele é arriscado porque pode ir para os dois lados, você pode o amar e ter aquele sentimento maravilhoso de ter o “descoberto” ou pode acontecer o que aconteceu comigo durante a leitura de Invisível, primeiramente quero dizer que o livro não é ruim, mas simplesmente não era a leitura que eu estava procurando. Não li/assisti nenhuma resenha, então minha intenção ao pegar o livro da estante era um livro em que eu pudesse chorar em cada página. Era para isso que eu estava no clima, mas acabei entrando em um mundo magico de Stephen.
Stephen era um garoto de 16 anos que tinha de tudo para ser um garoto normal, se não fosse pelo fato de que: Stephen era invisível, sempre foi, desde o dia em que nasceu, seus pais nunca foram capaz de vê-lo, mas sabiam que estavam lá. O pai de Stephen não aguentou toda aquela pressão então se divorciou da Mãe de Stephen e os deixou. Mais tarde a mãe de Stephen vira a falecer deixando Stephen sozinho em um apartamento em Nova York, pelo qual o pai ainda pagava pelas despesas. Stephen era muito solitário e passava os dias observando as pessoas no parque, se sentia como se estivesse em uma peça de teatro em que ele era a única pessoa na audiência, mas tudo muda quando um dia Elizabeth se muda para um apartamento ao lado do seu e para a surpresa de Stephen, Elizabeth consegue vê-lo, pela primeira vez em 16 anos alguém o viu. – E até ai eu estava simplesmente amando o livro, mas espera ai que as coisas tomaram um rumo diferente – Stephen logo descobre que foi vítima de uma maldição causada por um bruxo perverso (Um Conjurador como diz o livro) e que sua maldição na verdade foi feita para atingir sua mãe, e não a ele, então nos vemos em um mundo onde existem: Encantadores, Magos que são considerado bons. Conjuradores, Magos ruins. E por último os Rastreadores que eram os únicos capazes de ver as maldições lançadas, em busca de respostas Elizabeth, Stephen e Laurie (irmão de Elizabeth) procuram ajuda com a “cigana” da cidade, uma conjuradora que revela para Elizabeth que ela de fato é uma conjuradora e de fato uma muito poderosa. E isso, explica o porquê Elizabeth é capaz de ver Stephen. – Nesse ponto todas minhas esperanças de jorrar lagrimas se secaram – Então os jovens saem em procura do Velho conjurador culpado pela maldição de Stephen enquanto Elizabeth tem que lidar com reconhecer os seus novos poderes.
“Assim como a febre faz com que o frio pareça mais frio, o amor pode tornar a solidão ainda mais solitária.”
A Relação Stephen e Elizabeth é um “amor” instantâneo que tanto vemos em filmes e livros, mas até entendo o lado de Stephen, porque se você passa sua vida inteira sendo invisível e um dia uma garota consegue te ver assim do nada, você vai querer passar casa segundo com ela, mas é claro, mas Elizabeth… Bem vamos apenas dizer que ela não é minha personagem favorita. O Grande destaque do livro é Laurie o irmão mais novo de Elizabeth, é um personagem engraçado e vivo que traz um lado mais colorido para a história.
O livro só começou a me prender durante suas últimas páginas aonde a história inicia seu desfecho, lá para o meio do livro o foco da história passa ser a Elizabeth o que foi um pouco frustrante e mesmo não tendo gostado muito do livro ainda recomendaria para uma pessoa em busca de um livro de fantasia, talvez teria gostado mais se tivesse lido preparado para o que viria a seguir, então demos 2,5 estrelas para o livro.
Até a próxima pessoal :)
M&A


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